quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Os cães ladram e a caravana passa

Em pleno borbardeio midiático do mensalão, o governo da presidenta Dilma dá seguidas demonstrações do seu compromisso com o que realmente importa : a melhoria das condições de vida do povo brasileiro. Na sua saga para proteger a economia brasileira da crise econômica internacional, Dilma já derrubou os juros, desonerou  folhas de pagamento, reduziu impostos de diversos setores intensivos em mão de obra, criou programas de estímulos à inovação tecnológica, lançou o programa de megainvestimentos de R$ 133 bilhões em rodovias, ferrovias e portos, taxou importados para salvaguardar a produção nacional, controlou a inflação, fez o câmbio convergir para um patamar mais favorável às exportações brasileiras e, por fim, desferiu um soco no estômago dos golpistas e profetas do apolicalise : anunciou a redução das tarifas de energia elétrica das residências e das empresas, em 16% e 28%, respectivamente. Enquanto isso, a oposição e o PIG se aferram a um moralismo de quinta categoria ( como diz o Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania)  para tentar se manter respirando.

Num espaço de uma semana, a presidenta, aliás, deixou boquiabertos todos os que insistem em apontar sua inaptidão para a política. Primeiro soltou uma nota oficial equivalente a um missil político, que atingiu em cheio a arrogância, o ressentimento e a inveja de FHC. Depois entrou na casa dos brasileiros e brasileiras, na véspera do feriado da Independência, para fazer um detalhado balanço do seu governo, abordando  realização por realização e adiantando a decisão de reduzir as tarifas de energia elétrica a partir de janeiro de 2013. E foi além : com senso político aguçado, demarcou campo em relação às famigeradas privatizações tucanas, denunciando seu caráter monopolista e deletério à infraestrutura do país.

Um dia depois, lá estava Dilma estrelando pela primeira vez os programas eleitorias de televisão dos candidatos do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e de Belo Horizonte, Patrus Ananias. De quebra, nesta terça-feira, 11 de setembro, desnorteou o PIG indicando o novo minstro do STF e recebendo no Palácio do Planalto um sem número de parlamentares, ministros e empresários do setor de energia para a concorrida cerimônia do anúncio oficial do corte no valor das tarifas de energia. Aqui, convém lembrar o impacto positivo dessa medida  na vida das pessoas e na produção industrial, num país em que a energia elétrica está entre as mais caras do mundo. Certamente nossa economia vai ganhar mais competitividade e ver aumentados seus índices de produtividade, gerando mais empregos e riqueza para o país.

Chama a atenção a engenhosidade, o arrojo e a abrangência da fórmula concebida pelo governo para reduzir as tarifas. Primeiro o governo abriu mão de vários penduricalhos (encargos e contribuições) que incidem sobre o valor das contas. Depois resolveu antecipar a renovação de várias concessões, desde que as empresas assumam a contrapartida do investimento e do barateamento das tarifas. Por fim, com recursos do Tesouro, o governo entrou com um aporte de R$ 3,3 bilhões. Ou seja, o programa está muito bem amarrado  e tem tudo para dar certo. Deu gosto ver agora à noite a cara de tacho e o  sorriso amarelo dos "calunistas" televisivos do PIG. Um deles, depois de reconhecer o acerto da medida, disse em tom de lamento : " não se imaginava que este governo tinha este coelho na cartola." O choro é livre.



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