Centenas de ativistas e dirigentes sindicais compareceram na tarde desta quarta-feira, 28, ao ato organizado pela CUT-RJ, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT e CSB, para marcar, no Rio de Janeiro, o Dia Nacional de Lutas por Emprego e Direitos. A concentração aconteceu na Central do Brasil.
Em todas
as capitais, as representações dos trabalhadores foram para as ruas, na luta
pela revogação das Medidas Provisórias 664 e 665 do governo federal, que
dificultam o acesso ao seguro-desemprego, auxílio-doença, auxílio-defeso,
auxílio-reclusão, abono salarial (PIS-Pasep) e às pensões, além de privatizar a
perícia médica. Em todos os estados, a classe trabalhadora deixou claro que não
aceita ser penalizada para ajustar as contas do governo.
Além de
defender que as ações do governo visando aumentar sua arrecadação recaiam sobre
os capitalistas, taxando os rentistas, as grandes fortunas e as heranças, a CUT
e centrais discordam frontalmente da forma unilateral como as MPs foram
elaboradas e anunciadas.
Esse
método contraria inclusive compromisso de campanha assumido pela presidenta
Dilma, que assegurou às representações dos trabalhadores que nenhuma medida que
afetasse a classe trabalhadora seria adotada sem prévia negociação com as
centrais.
- Estamos
cobrando os compromissos de campanha da presidenta Dilma. Da mesma forma que
fomos para a rua e garantimos a reeleição da presidenta, não vamos aceitar a
mudança no curso da política econômica, nem que o neoliberal ministro Joaquim
Levy acabe com direitos da classe trabalhadora. Com a nossa mobilização, temos
certeza de que o seguro-desemprego não vai cair. Também lutamos em defesa da
Petrobras. Claro que corruptos devem ser punidos, mas não podemos aceitar que
se destrua nem que se privatize a empresa, grande patrimônio do povo
brasileiro, como deseja a oposição e a mídia golpista- disse o presidente da
CUT-RJ, Darby Igayara.
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