segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A agonia dos que torcem contra o Brasil

Na visão colonizada de porta-vozes do PIG como Míriam Leitão, defender o mercado brasileiro e a indústria nacional, a exemplo  do que fazem todos os países do mundo, é protecionismo. Para ela, as ações da equipe econômica para proteger o país dos efeitos da crise internacional significam uma volta ao passado e uma aposta no fechamento da nossa economia. Se as teses da "urubóloga", como a rebatizou Paulo Henrique Amorim, vingassem por aqui, não há dúvidas de que estaríamos de pires na mão, de joelhos diante dos organismos financeiros multilaterais, assim como Irlanda, Grécia, Portugal e, em breve, a Itália.


Chama a atenção a reação virulenta da “colonista” do Globo à taxação por parte do governo em 30% dos carrões importados. O “chilique” da rainha do PIG contra uma medida elogiável do governo em defesa dos empregos e da indústria nacional expõe de forma clara o que vai se tornando de domínio público : o império de comunicação brasileiro advoga os interesses do grupo ínfimo de pessoas com poder aquisitivo para comprar carros de luxo. Não por coincidência, aqueles 3% ou 4% que brigaram por oito anos com a realidade e avaliaram o governo Lula como ruim e péssimo do início ao fim.

Mas o que choca pra valer é a desonestidade intelectual dessa gente. As medidas anticíclicas do governo Lula para enfrentar a crise financeira internacional de 2008/2009 foram e são até hoje aplaudidas no mundo inteiro. O aumento da oferta de crédito via bancos públicos, a desoneração de impostos em setores intensivos em mão de obra, o estímulo ao consumo responsável, enfim, a aposta no fortalecimento de um poderoso mercado interno de massas fez do Brasil o último país a sentir os efeitos da crise e o primeiro a superá-la. Isso é reconhecido até em oráculos do Deus mercado como Wall Street.

Como são pagos para fazer política contra Lula, Dilma, PT e aliados, esses feitos do operário-metalúrgico-presidente nem de longe são minimamente reconhecidos pelas mírians e sardembergs da vida. E por um motivo simplório : eles torcem contra o Brasil. E sofrem. Como sofrem. A cada avanço do Brasil na cena mundial, a margem de manobra de quem duela com os fatos vai se reduzindo. Resta o cinismo, em cujo quesito, justiça seja feita, eles são insuperáveis.

 Observe este trecho de um artigo, no melhor estilo “faca nos dentes neoliberal” da urubóloga, na edição de O Globo de 17/9 : “ Cada agravamento da crise externa é aproveitado como pretexto para a adoção de mais uma medida do velho ideário dos economistas do governo. Assim jorra subsídios para grandes empresas, concedidas através do endividamento público (...) Quando nem isso é bom o suficiente o Estado vira sócio em aventuras cada vez mais perigosas. Tudo em nome de uma interpretação ultrapassada do nacionalismo.”

Reparem quem em nome da politização obrigatória nos veículos da família Marinho, a “colonista” sacrifica sem cerimônia qualquer conexão com a realidade. Sobra um festival de sandices.

Ilustração : Netto, publicada no site ninhodavespa.blogspot.com

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