segunda-feira, 5 de agosto de 2013

CUT-RJ e centrais voltam às ruas nesta terça (6/8)

Um fantasma ronda a classe trabalhadora. Ele é o projeto de lei 4330/2004, de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO). Feito para “regulamentar”a terceirização no Brasil, o projeto original foi trocado pelo substitutivo de deputado Roberto Santiago (PSD-SP) e, posteriormente, pelo substitutivo do deputado Artur Maia (PMDB-BA).
Hoje, se aprovado como está, trará enormes prejuízos à classe trabalhadora, aumentando o desemprego e cortando direitos e conquistas. Por isso, as centrais farão manifestações em frente às sedes das federações patronais em todas as capitais do país.

Veja as principais ameaças do projeto :


Liberou Geral – Acaba a distinção entre área meio e área fim. Todas as funções podem ser terceirizadas. As categorias formais podem deixar de existir.

Fim da fiscalização – O texto não prevê nenhum poder de fiscalização do Ministério do Trabalho ou de qualquer outro órgão público ou sindical.

Sindicatos em perigo – A representação deixa de ser feita pelo sindicato preponderante e passa para o ramo de atividade da empresa.

Concurso com os dias contados - Por permitir a terceirização em toda a esfera pública, o projeto, na prática, acaba com o concurso publico.

Sem garantias trabalhistas - O capital previsto para as garantias trabalhistas é insuficiente para cobrir qualquer passivo.

E as férias? – Os terceirizados serão pressionados a abrir mão de direitos como as férias pendentes paramanter o emprego.

Nada de direitos iguais – Não há nenhuma previsão de isonomia de direitos
entre terceirizados e primarizados (contratados diretamente pela
empresa contratante).

Trabalhador vira “empresa” – Os trabalhadores podem ser obrigados a constituir empresa para prestar serviço. É a volta chamada Emenda 3.

Nenhum comentário:

Postar um comentário